Sonhava:
Sobre o trilho, sobre a onda...
regava e amava
o sono...
dizia impropérios,
fotografava pensamentos.
A vida sentia...
do que era feita.
Acordava:
Sobre a calçada, sobre a cama...
todos os dias...
sentado em uma poltrona,
flutuava em uma nuvem -
num céu transcendental
assistia o pisca-pisca:
diamantes que choram...
Pensava:
Sobre a vida, sobre a corda bamba...
desenharia sonhos,
cantaria um poema postal...
andaria de bicicleta,
molharia a língua...
Refaria as contas
de um colar de pérolas...
Dormia:
Sobre a terra, sobre a chama...
em acordo,
regeria os ventos...
emprestaria um coração;
brasa-quente, calor
para o sol...
transpiraria muita chuva...
gota-a-gota.
Baú de recordações momentâneas, de algum tempo, que repete em algum lugar, o que pode estar se passando por aqui, agora.
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Mergulho Livre
Experimentei do teu vinho,
Senti o gosto amargo na boca,
Fiz o teu passeio às estrelas
E desci, mais rápido ainda.
Toquei o chão, de joelhos
Para comer a terra.
Privar-se de alguns sentidos,
Afim de experimentar outros,
Em uma aventura "quixoteana".
Não pode, ou, não deve durar
Mais que nove semanas e meia?
Nem uma coisa, nem outra.
Sempre pensei que fosse essa
A nossa maior razão de ser,
Ser, e perder toda razão,
Que nos torna distintos da fera.
Já me cansei da "razão" do ser.
Razão, é para se perder...
Senti o gosto amargo na boca,
Fiz o teu passeio às estrelas
E desci, mais rápido ainda.
Toquei o chão, de joelhos
Para comer a terra.
Privar-se de alguns sentidos,
Afim de experimentar outros,
Em uma aventura "quixoteana".
Não pode, ou, não deve durar
Mais que nove semanas e meia?
Nem uma coisa, nem outra.
Sempre pensei que fosse essa
A nossa maior razão de ser,
Ser, e perder toda razão,
Que nos torna distintos da fera.
Já me cansei da "razão" do ser.
Razão, é para se perder...
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
O nosso amor
O nosso amor,
É como o oceano,
Imenso espelho do céu,
Molhado,
Em eterno movimento...
Às vezes tão furioso,
Às vezes calma cristalina!
O nosso amor,
É como brincar de mímica,
Feito com gestos e silêncio,
Vívido,
Tradução corpórea do sentimento...
Um espetáculo mambembe,
Uma comédia non sense!
O nosso amor,
É como praticar meditação,
É a mente calma e,
A alma muito serena...
É contemplar a natureza,
E louvar a existência!
O nosso amor,
É como filme francês,
Poema sublime, que às vezes,
Transcende a própria linguagem...
É como o oceano,
Imenso espelho do céu,
Molhado,
Em eterno movimento...
Às vezes tão furioso,
Às vezes calma cristalina!
O nosso amor,
É como brincar de mímica,
Feito com gestos e silêncio,
Vívido,
Tradução corpórea do sentimento...
Um espetáculo mambembe,
Uma comédia non sense!
O nosso amor,
É como praticar meditação,
É a mente calma e,
A alma muito serena...
É contemplar a natureza,
E louvar a existência!
O nosso amor,
É como filme francês,
Poema sublime, que às vezes,
Transcende a própria linguagem...
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