Dia após dia
um bilhão de almas
procuram pelo alimento do espírito
Eu estava sonhando à luz do dia
e costumava ter um lugar em lugar nenhum
dia após dia
"Day after day
a billion of souls
are searching for the food of soul
I was dreaming in the sun light
i used to have a place in nowhere
day after day"
Baú de recordações momentâneas, de algum tempo, que repete em algum lugar, o que pode estar se passando por aqui, agora.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
sábado, 10 de outubro de 2009
Fragmento cotidiano - Cotidiano fragmentado
Manhã congelante de outubro, porém, em mim,
não havia manifestação nem de frio ou calor.
Era tomado pelo som e pelo caos da geléia,
toda a cidade, em seu estúpido movimento.
Parecia um velho teatro - da decadência.
Aqueles prédios antigos do centro da cidade,
imprimindo um tom de saudade; sem lar, sem fim.
Eu caminhava pé a pé.
E respirava, pó a pó.
Na esquina de sempre, o copo de café,
por apenas cinquenta centavos.
Bom para espantar o sono e saborear.
Em seguida, antes de começar o expediente, um cigarro.
Mais ou menos isso, todo dia.
Exceto por um sonho ou outro, mais estranho que o de costume.
Ou uma nova questão delicada, fazendo latifúndio naquela mente.
Hoje eu saí de casa com uma dessas na cabeça.
Onde será que isso vai dar?
não havia manifestação nem de frio ou calor.
Era tomado pelo som e pelo caos da geléia,
toda a cidade, em seu estúpido movimento.
Parecia um velho teatro - da decadência.
Aqueles prédios antigos do centro da cidade,
imprimindo um tom de saudade; sem lar, sem fim.
Eu caminhava pé a pé.
E respirava, pó a pó.
Na esquina de sempre, o copo de café,
por apenas cinquenta centavos.
Bom para espantar o sono e saborear.
Em seguida, antes de começar o expediente, um cigarro.
Mais ou menos isso, todo dia.
Exceto por um sonho ou outro, mais estranho que o de costume.
Ou uma nova questão delicada, fazendo latifúndio naquela mente.
Hoje eu saí de casa com uma dessas na cabeça.
Onde será que isso vai dar?
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Nem Tango, nem Blues
É noite, no dia, quando eu chego lá.
Mas onde é que eu larguei minha cara,
e você, onde escondeu a sua? nua?
Minha ou tua? nossa!
Quietude...
Trilha vertiginosa na selva.
Sonho na penumbra.
Calypso, calor, em Queluz.
Rhumbas, macumbas, mais feitiços.
Mambos, solavancos, desentraves.
Só me dê aquela chave, mais uma vez.
Outra vez!
Doente morena;
não me bata essa porta.
Mas onde é que eu larguei minha cara,
e você, onde escondeu a sua? nua?
Minha ou tua? nossa!
Quietude...
Trilha vertiginosa na selva.
Sonho na penumbra.
Calypso, calor, em Queluz.
Rhumbas, macumbas, mais feitiços.
Mambos, solavancos, desentraves.
Só me dê aquela chave, mais uma vez.
Outra vez!
Doente morena;
não me bata essa porta.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
De tanto não-dizer
Vou escrever os próximos parágrafos
para cuspir meus fonemas, verbetes,
como resto de comida, que fica na boca
presa nas frestas por entre os dentes
E também, porque a língua repousa
depois de mastigadas as idéias;
insaciado o espírito ruminante,
a palavra (en)cantada, adormece
Já em períodos de livre transmutação
de matéria fresca, raiz, nascente,
suco do pensar incorrigível, brota
em permanente decomposição de si
Sem meta, vinda de nenhum arco,
percorre, tempestade elétrica,
a surdez e a mudez meditativa
de um caótico ponto no espaço
.
para cuspir meus fonemas, verbetes,
como resto de comida, que fica na boca
presa nas frestas por entre os dentes
E também, porque a língua repousa
depois de mastigadas as idéias;
insaciado o espírito ruminante,
a palavra (en)cantada, adormece
Já em períodos de livre transmutação
de matéria fresca, raiz, nascente,
suco do pensar incorrigível, brota
em permanente decomposição de si
Sem meta, vinda de nenhum arco,
percorre, tempestade elétrica,
a surdez e a mudez meditativa
de um caótico ponto no espaço
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